29 de nov. de 2006

Hoje é um dia especial. Faz um ano que conheci Dione. Uma pessoa maravilhosa que me ensinou a ver o mundo de outra maneira. Sempre fui muito ligado ao aqui e agora, acreditava no Carpe Diem e vivenciava isso, todos os dias da minha vida. Interessante é quando você percebe que nem tudo na vida é passageiro. Quantas vezes não ouvimos que o amor é eterno! /quantas vezes não ouvimos que o verdadeiro amor não passa como chuva de verão. mas só quando descobrimos o verdadeiro amor é que sabemos o real sentido dessas palavras. Dione. Amor tácito, simples, sem ostentações, sem grandes impulsos, mas como a mesma intensidade e vigor desde quando tudo começou. "Quem inventou o amor?" pergunta numa canção Renato Russo, falando de como é bom ter um amor nos momentos mais simçles da vida. Interessante é que quando muito jovens, na adolescencia acreditamos nos grande amor, naqueles sonhos portentosos, de viagens de altivez ou coisas confusas e semelhantes a essa, e não conseguimos dimensionar o valor das pequenas coisas. O comoer uma acarajé juntos no final da tarde. O beber uma água de côco na praça. Tomar sorvete na sorveteria de Grande. Visitar os velhinhos na Fundação Leur Brito; brincar com as criaças no orfnato Lar da Criança... Enfim qualquer coisa que se faz desde assistir a um jogo no qual eu torço pelo Bahia e ela pelo Vitória, tudo é perfeito!Muito lindo! como diria Caetano. Como diria Camões "o amor é sublime, é suave, é brando/quem o contrário diga/favor não seja crido."

18 de nov. de 2006

canção


CANÇÃO
CECÍLIA MEIRELES


Não te fies no tempo nem na eternidade,
que as nuvens me puxam pelos vestidos,
que os ventos arrastam contra o meu desejo!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te vejo!

Não demores tão longe, em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
o lábio, limite do instante absoluto!
Apressa-te, amor, que amnhã eu morro,
que amnhã eu morro e não te escuto!

Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta em tua face
e em redor dos muros os vento inimigo...
Apressa-te, amor, que amnhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te digo...